CONHEÇA+ SOBE A SOCIEDADE DOS CEGOS DE FRANCA
Olá Tecas,
Hoje trazemos um Conheça+ sobre a Sociedade Francana de Instrução e Trabalho para Cegos (SFITC), localizada na cidade de Franca/SP.
Esta instituição desde sua fundação em 1957 tem atendido seu público alvo ofertando capacitação não somente para o retorno à convivência familiar e comunitária, mas também para a inserção ao mercado de trabalho.
Ao longo deste tempo, o trabalho desenvolvido pela instituição, tornou-se uma referência na comunidade quanto ao atendimento da pessoa com deficiência visual. No SFITC encontra-se boa acolhida, estimulação para o desenvolvimento da autonomia, a inclusão social, a melhoria da qualidade de vida, bem como o senso de pertencimento a um grupo com identidade própria.
Além de tudo, o serviço prestado busca, também, garantia de acesso aos direitos conquistados pela pessoa com deficiência, por meio de encaminhamentos aos recursos da comunidade e a defesa dos mesmos junto a setores diversos da sociedade. Além da mobilização e da conscientização para a convivência sem preconceitos com a pessoa com deficiência visual.
PROJETO: Terapia Ocupacional na Reabilitação Visual
A terapia ocupacional na estimulação visual infantil utiliza-se da intervenção precoce com trabalho de estimulação visual auxiliando a criança com deficiência visual a interagir com o meio e com as pessoas. Para isso o terapeuta usa como ferramenta brinquedos significativos com cores contrastantes e/ou iluminados.
A terapia ocupacional na reabilitação visual também pode se estender a adultos e idosos que perderam a visão por causas diversas.
Neste caso a terapia poderá englobar os seguintes objetivos:
–Orientação: aprendizado no uso dos sentidos para obter informações do ambiente: saber onde está, para onde quer ir e como fazer para chegar ao lugar desejado. A pessoa para se orientar pode usar a audição, o tato, a cinestesia (percepção dos seus movimentos corporais), o olfato e a visão residual, quando for o caso.
–Mobilidade: aprendizado para o controle dos movimentos corporais de forma organizada, segura e eficaz.
–Treino do uso de tecnologia assistiva: ensinar o sujeito com deficiência a usar equipamentos que são utilizados para proporcionar independência e maior qualidade de vida. No caso da deficiência visual as tecnologias assistivas podem ser desde o uso de uma bengala até sistemas computadorizados.
–Reabilitação profissional: o terapeuta junto com o cliente se utilizará de meios para que o sujeito que perdeu a visão possa reingressar no mercado de trabalho.
–Adaptação do ambiente e de materiais: o terapeuta junto com equipe multidisciplinar poderá adaptar o ambiente (casa, escola, instituições de longa permanência, museus) ou materiais (talheres, materiais escolares, utensílios de higiene pessoal, entre outros) para promover independência e inclusão.
Show não é?
Conte-nos as experiências de vocês com as associações de atendimento à pessoa com deficiência visual!
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